Sonhar alimenta a alma, faz a roda do tempo girar e nos torna cada vez mais humanos, mas realizar um sonho é algo que traz aconchego ao espírito e uma sensação de plenitude que faz com que não caibamos dentro de nós.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Memórias do I Encontro de Contadores de Histórias da Amazônia
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Respondendo mais uma vez à pergunta: por que contar histórias?
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Por que conto histórias?
Contar Histórias é Doar o Que se Tem de Melhor no Coração
Talvez você nunca tenha ouvido falar nos Contadores de Histórias, mas eles são seres encantados que povoam o mundo real e levam encantamentos e poesia para todas as pessoas. O Contador é Senhor do Tempo e usa as histórias para revelar verdades da vida.
Desde o início dos tempos, o conhecimento era transmitido de forma oral pelos homens primitivos. Sentar em volta do fogo, ao redor de uma mesa, em bancos de cozinha vinham sempre acompanhados de histórias. Mas, com o advento de novas tecnologias, este hábito ficou adormecido por muito tempo, e o homem desaprendeu a ouvir.
Há algum tempo, entretanto, o resgate da tradição oral vem ganhando força, e a cada dia surgem novos contadores de histórias. Grupos se formam, e essas pessoas, que foram um dia chamadas de povo encantado, voltam a habitar o mundo.
O trabalho dos Contadores de Histórias tem o objetivo de resgatar a tradição oral e o ensinamento contido nas histórias. De forma sutil e agradável, eles têm o poder de conduzir os ouvintes a mundos encantados.
O conto ressurge com intensidade nas escolas e passa a ocupar vários espaços alternativos. Hoje se conta histórias em hospitais, bibliotecas, empresas, bares, restaurantes, praças, palco etc. em qualquer lugar onde existam pessoas dispostas a emprestar seus ouvidos generosos para ouvir e se encantar com um conto, pessoas com o coração aberto para aprender e ensinar.
Surge a figura do contador "Profissional". Essa "profissionalização" é extremamente positiva, gerando um cuidado com a linguagem, com a seleção dos contos e com a adequação do conteúdo. Mas, o risco de se tornar mais um instrumento de massificação é muito alto. O uso de adereços como fantoches, fantasias, cenários, pode e deve ser feita, mas de forma cuidadosa, pois "contação" de histórias não é teatro.
O contador de histórias tem uma missão que não pode ser abandonada ou feita pela metade. Quem começa a contar não pode nunca parar, pois desempenham um papel fundamental para que o mundo seja mais mundo, que a vida seja mais vida e para que nós sejamos mais humanos.
A intenção do contador de histórias tem que ser muito clara. O conto deve ser doado ao ouvinte. Para que isso aconteça, é necessário que haja uma completa integração entre conto e contador, que um esteja apaixonado pelo outro. O processo de escolha do conto é bilateral, tanto o contador escolhe o conto, como o conto escolhe o contador. A história precisa fluir através do contador, que passa a ser um instrumento deixando que a mensagem saia de seu coração para o coração dos ouvintes.
Adriana von Krüger
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Entrevista para o programa Estação Direitos na Unama FM
Esta entrevista aconteceu no sábado 10 de setembro, logo após a Feira Pan-amazônica do Livro, onde, inclusive, aconteceu o convite para a mesma depois que a repórter Sara Portal entrevistou-me antes de iniciar a oficina "Professor-leitor: por uma educação que encanta por meio da palavra", o programa faz parte da ONG Rádio Margarida e a equipe do programa é maravilhosa, isto sem falar, é claro, de minha parceira de entrevista, Bella Pinto, que foi ótima, nas palavras da Lorena " o programa fluiu de forma suave..." Que bom!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Oficina Professor-leitor na XV Feira Pan-amazônica do livro 2011
Foram duas turmas de participantes com "sede" de desvendar os "pequenos segredos" das narrativas, ao final meus queridos companheiros do Grupo Ayvu Rapyta de Contadores de histórias Adrine, Alessandra, Joana e Ronaldo aumentaram mais um ponto contando contos e batendo um papo sobre essa história de ser contador de histórias. Foi muito bom! Obrigada!
Oficina para o projeto Escola Ativa da Ufpa
Oficina Contação de histórias no Centur
Comemoração do dia internacional dos contadores de histórias
domingo, 17 de abril de 2011
18 de abril- Dia Nacional do Livro Infantil
A casa das palavras
As palavras são livres,
Vivem em todo lugar:
Em nossas mentes,
No céu, na terra,
No mar e no ar.
Mas elas também
Têm um lugar para descansar
E ficar protegidas: O LIVRO.
Estar “no livro” é estar na morada das palavras.
E quando nós quisermos visitá-las,
Conversar, rir ou chorar com elas?
Basta abrir a porta do livro...
A porta da casa delas.
Quando abrir o livro,
Elas estarão lá, de braços abertos,
Prontas para nos receber.
E irão nos oferecer _sim, pois são muito educadas:
Realidade, fantasia,
Coisas nunca sonhadas,
E muita, muita poesia.
E quando formos embora
Nos dirão, já com saudade:
_Vá, mas volte a qualquer hora.
(Ana Selma Cunha )